Obriga a EA Sports readaptar sua qualificação por idades por sua adesão a campanha #RainbowLaces.
Obriga a EA Sports readaptar sua qualificação por idades por sua adesão a campanha #RainbowLaces.
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A campanha #RainbowLaces chegou a Premier League inglesa faz umas semanas com grande êxito graças a ONG Stonewall com o objetivo de lutar contra a homofobia no esporte. Seis equipes da Liga espanhola (Sevilla, Granada, Leganés, Espanyol, Eibar, Las Palmas e Deportivo de La Coruña) e outros tantos da Liga 1-2-3 se somaram a causa na rodada passada. A EA Sports, uma das empresas de games mais comprometidas com a causa LGBT, não deixou de, no fim de novembro, adicionar uma camiseta em arco-iris para o FIFA Ultimate Team. A inocente adição não agradou o russo Valery Rashkin, do Partido Comunista da Federação Russa.
Em um texto escrito pelo político na revista russa Izvestia, o parlamentar considera que a empresa "difunde a propaganda gay", e convida proibir FIFA 17 na Russia se não se adaptar "mudanças na programação do jogo e for revisado sua classificação por idades informado no conteúdo do produto". O político avisa a Electronic Arts que se ela se negar a acatar as medidas, ele terá de "adotar as medidas de restrição correspondentes". O lema principal da campanha, que também tem sido repetido pela Electronic Arts em uma promoção que terminou no final de novembro, é "fazer do esporte um jogo para todos".
Rashkin não foi o único parlamentar em promover a proibição: Irina Rodnina do partido Russia Unida (e campeã olímpica em três ocasiões com a União Soviética) também fez os mesmos pedidos a EA: "cada estado tem sua lei e sua ordem interna que devem ser obedecidas". A Electronic Arts não se pronunciou até o momento, mas não espera que a editora americana vá mudar sua filosofia ante o presente caso. Restará esperar o que acontecerá em Moscou.

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