A Steam, a plataforma da Valve, deixou públicas algumas das características das comunidades que foram criadas para burlar regras e modificar games a seu favor.
A Steam, a plataforma da Valve, deixou públicas algumas das características das comunidades que foram criadas para burlar regras e modificar games a seu favor.
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Uma das característica do ser-humano é a competição, desde a antiguidade eram criados jogos ou desafios onde eram colocados duas ou mais pessoas para disputar qual dois dois seria o melhor naquela competição. O tempo passou, a tecnologia chegou, algumas das competições passaram a usar a tecnologia e muitas das pessoas que não gostam de perder - entenda que ninguém gosta de perder, mas especificamente os maus perdedores - passaram a usar estratégias pelas quais são obtidas vantagens em troca de uma vitória, na qual ainda tento compreender o motivo de algumas pessoas se sentirem orgulhosas por ganharem por utilização de scripts.
O que ocorre na Steam, sendo uma comunidade tão grande e ativa, não iríamos nos livrar de ver várias maçãs podres no meio do cesto. Há jogadores que usam trapaças, os denominados "cheaters", especialmente em jogos competitivos, arruinando a experiência do resto dos jogadores por tratar de inclinar a balança a seu favor. Algo que a Valve não pode permitir.
Por isso, no começo desse mês a desenvolvedora publicou um vídeo de uma palestra, durante a edição passada da Steam Dev Days. É uma exposição de cerca de 45 minutos de duração onde Simon Allaey e Aarni Rautava, da Easy Anti-Cheat, dão as seguintes informações para conhecermos melhor o que motiva os grupos obscuros da Steam, de acordo com eles:
- Muitos dos trapaceiros não são maliciosos, no sentido de que não querem fazer que os demais aproveitem o game. Simplesmente são jogadores egoístas que querem levar vantagem a todo custo.
- Essas comunidades não conseguem ficar com a consciência tranquila, a paranoia assombra suas cabeças. Algumas comunidades de trapaceiros são muito seletivas, tanto que fazem, inclusive, entrevista através do Skype com seus futuros membros. Algumas até pedem documentos como passaportes para verificar sua verdadeira identidade, mas também para poder seguir o rastro dos novos membros mais facilmente.
- Alguns mecanismos para fazer a trapassa estão disponíveis de forma limitada, e por isso somente estão a disposição de usuários com certo prestígio. São códigos privados que podem chegar a valer cerca de US$ 1.000. Isso se, efetivamente o código for indetectável.
- Os culpados pela distribuição destes mecanismos são, majoritariamente, proprietários de negócios legais e todos pagam seus impostos e têm tudo em ordem.
- Os jogos gratuitos ou de baixo custo e os obtidos em bundles são mais suscetíveis aos trapaceiros pelo fato desses usuários comprarem múltiplas cópias do jogo.
- Assim como há trapaceiros, há uma parte da comunidade Steam que atua como guardião para manter a casa em ordem.
Confira o vídeo da palestra completa (em inglês):

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