Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Utah, dos Estados Unidos, monitorou 186 garotos sul-coreanos e mostrou que o cérebro de jogadores compulsivos de video game apresentam diferenças consideráveis quando comparados às massas encefálicas de quem não joga.
A universidade de Utah dos Estados Unidos monitorou 186 garotos sul-coreanos que sejam jogadores compulsivos e percebeu uma diferença no cérebro desses jogadores.
Dos garotos avaliados, 106 sofriam da desordem e outros 80 eram considerados “saudáveis” nesse quesito. Imagens de seus cérebros feitas por ressonância magnética foram comparadas e revelaram informações importantes quando as áreas em atividade durante o repouso dos participantes foram analisadas.
O estudo, publicado na Addiction Biology, mostrou que as ressonâncias dos garotos obcecados por games apresentavam uma atividade muito maior entre diversos pares de redes neurais. Isso pode ter um lado negativo, como a falta de concentração e um controle de impulsos fraco, mas significa uma melhor reação a novas informações.
De acordo com o professor de neurorradiologia dr. Jeffrey Anderson:
Essa hiperconectividade cerebral causada pelo excesso de vídeo game traz uma série de benefícios, como maior coordenação entre as redes que processam visão e audição, uma maior habilidade em direcionar a atenção a um alvo e reconhecer novas informações sobre o ambiente.
O lado ruim, pode ser associado ao aumento de distração, diminuição do controle de impulsos – inclusive violentos – e algumas diferenças nessa conectividade cerebral podem ser observadas em pessoas com esquizofrenia, Síndrome de Down e autismo.
Ainda assim, continua pouco claro os danos que o excesso de vídeo game pode causar, desde problemas de relacionamento social até alterações profundas no cérebro e, por consequência, no comportamento de quem sofre desse desvio.
Fonte: Tecmundo e MedicalExpress
Dos garotos avaliados, 106 sofriam da desordem e outros 80 eram considerados “saudáveis” nesse quesito. Imagens de seus cérebros feitas por ressonância magnética foram comparadas e revelaram informações importantes quando as áreas em atividade durante o repouso dos participantes foram analisadas.
O estudo, publicado na Addiction Biology, mostrou que as ressonâncias dos garotos obcecados por games apresentavam uma atividade muito maior entre diversos pares de redes neurais. Isso pode ter um lado negativo, como a falta de concentração e um controle de impulsos fraco, mas significa uma melhor reação a novas informações.
De acordo com o professor de neurorradiologia dr. Jeffrey Anderson:
A maioria das diferenças que vemos podem ser consideradas benéficas. Porém, essas mudanças boas podem ser inseparáveis dos problemas que vêm com elas.
Essa hiperconectividade cerebral causada pelo excesso de vídeo game traz uma série de benefícios, como maior coordenação entre as redes que processam visão e audição, uma maior habilidade em direcionar a atenção a um alvo e reconhecer novas informações sobre o ambiente.
O lado ruim, pode ser associado ao aumento de distração, diminuição do controle de impulsos – inclusive violentos – e algumas diferenças nessa conectividade cerebral podem ser observadas em pessoas com esquizofrenia, Síndrome de Down e autismo.
Ainda assim, continua pouco claro os danos que o excesso de vídeo game pode causar, desde problemas de relacionamento social até alterações profundas no cérebro e, por consequência, no comportamento de quem sofre desse desvio.
Fonte: Tecmundo e MedicalExpress